segunda-feira, 6 de maio de 2013

UM SUECO EM LISBOA



O sueco Carl Israel Ruders foi capelão da Embaixada da Suécia em Lisboa entre 1898 e 1802. Durante a sua estada em Portugal, escreveu algumas dezenas de cartas para os amigos da pátria distante, respondendo assim ao pedido que eles lhe haviam feito para que fosse dando conta do que via por cá. 
Regressado à Suécia, perante o sucesso das cartas que circulavam entre amigos e curiosos, resolveu editá-las em livro, que logo seriam traduzidas para alemão. O diplomata e escritor António Feijó (1859 - 1917, que foi embaixador na Suécia) traduziu grande parte da obra do alemão para a nossa língua e publicou-a no Diário de Notícias . A Biblioteca Nacional viria a editar essa tradução em 1981. Na segunda edição de 2002, saiu um segundo vol. que inclui as partes que A. Feijó havia omitido, possivelmente por razões de espaço no jornal.

A obra de Ruders é considerada um dos melhores e mais fidedignos testemunhos escritos por estrangeiros nas suas viagens a Portugal, ao contrário de outros relatos manchados pela falta de rigor, pelo preconceito ou por generalizações abusivas.

Podemos ler a seguir a transcrição de uma das cartas em que Ruders, um grande apreciador de Ópera, se refere aos espectáculos que viu em Lisboa.

(clicar na imagem para ver todo o texto):



AQUI podem ler-se as primeiras 89 pág. do livro.
De salientar que até à pág. 24 poder ler-se o notável prefácio de Castelo Branco Chaves sobre os relatos de viajantes estrangeiros em Portugal e sobre a obra de Ruders.



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